Eu e eles.


Não são meus,
Nunca foram,
Nenhum dos dois.

Nenhuma delas,
Gosta de mim.
E eu, gosto das duas.
E eu, gosto dos dois.

Fomos dois, e era bom.
Embolou tudo.
Hoje somos cinco.

E de cinco, não se faz canastra,
E de cinco, não se faz quadrilha.

O que dá pra fazer de cinco, é viajar de carro.
Mas nenhum hotel de posto vai abrigar todos nós.


E aí?


Eu pego a minha mochila e caminho até a estrada,
Deve haver alguma boléia nesse mundo que goste de pares.

Que goste de PAR.

E se ele parar pra mim, vou quebrar até o triângulo de sinalização. Chega. Né?

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