kikitolândia – a maquete pópi
Depois de um final de semana cheio de novidades (entre elas, um emprego com bar na esquina), cheguei na kikitolândia. Vale contar que fiquei no mínimo uma hora caminhando pelo aeroporto com uma mochila de 50 kilos nas costas procurando o dito translado... vale contar também que “atuei” de “pessoa importante” pra viajar grátis... e dá pra conclui daí que o meu humor sonolento por aquelas curvas estava dos piores... Enfim, cheguei... roupinhas pra 7 dias no armário, sol na janela, pernas de fora. Fiz o cadastro, encontrei as meninas e filmes. Muitos, muitos dos deliciosos... Dois daqueles de não reagir até dar-se conta de que precisam de uma reação, e por favor, de uma reação inteligente.
Noite de fondue, taxista gente boa, circuito de vetês que marcaram a história da propaganda – alguns inéditos, juro. Basicamente era dormir bem e acordar com o humor pipocando. Terça feira de praia, não fosse em Gramado. Na terça eu e a Ellen – amiga do pente rosa e das botas cor de caramelo – já fazíamos planos de retirar flores dos canteiros... nos parecia demasiado ordenada, a cidade. Tomar cervejas na padaria da rua coberta quatro da tarde. Tomar cafés free da nescafé toda a hora do dia. Chocolates no palácio. Palhaços no Palácio. Senhoras e Crianças narrando filmes. Carla e gurias irritadas pedindo “pxxx”. Palácio todo fazendo “pxxx”, um fiasco. Era filme que rodava com janela errada. Era filme que rodava com três legendas em DVD. Era filme desfocado. Era filme de história comum, planos comuns, espectadores comuns. Era documentário que podia virar mini-séria. Era mestre de cerimônias bêbado. Era poeta fazendo protesto no meio da prmiação (poeta que nos leu poema por 35 centavos, hehe). Era filme besta. Era filme bom. De todos os tipos, pra todos os prêmios, pra todas as críticas.
Teve boliche, teve festinha com bebidinha free, teve até foto recebendo galgo alheio com luz direcional, discurso e aplausos.
Foi bacana ir, pra ver que não quero mais. Falcatrua de festival. Tapete vermelho humilhante. Prêmio pra todo mundo, prêmio pra ninguém. “Vá ser pop em hollywood”, falou um senhor simpático no celular enquanto eu esperava na fila do café.
Recomendo:
Noite de fondue, taxista gente boa, circuito de vetês que marcaram a história da propaganda – alguns inéditos, juro. Basicamente era dormir bem e acordar com o humor pipocando. Terça feira de praia, não fosse em Gramado. Na terça eu e a Ellen – amiga do pente rosa e das botas cor de caramelo – já fazíamos planos de retirar flores dos canteiros... nos parecia demasiado ordenada, a cidade. Tomar cervejas na padaria da rua coberta quatro da tarde. Tomar cafés free da nescafé toda a hora do dia. Chocolates no palácio. Palhaços no Palácio. Senhoras e Crianças narrando filmes. Carla e gurias irritadas pedindo “pxxx”. Palácio todo fazendo “pxxx”, um fiasco. Era filme que rodava com janela errada. Era filme que rodava com três legendas em DVD. Era filme desfocado. Era filme de história comum, planos comuns, espectadores comuns. Era documentário que podia virar mini-séria. Era mestre de cerimônias bêbado. Era poeta fazendo protesto no meio da prmiação (poeta que nos leu poema por 35 centavos, hehe). Era filme besta. Era filme bom. De todos os tipos, pra todos os prêmios, pra todas as críticas.
Teve boliche, teve festinha com bebidinha free, teve até foto recebendo galgo alheio com luz direcional, discurso e aplausos.
Foi bacana ir, pra ver que não quero mais. Falcatrua de festival. Tapete vermelho humilhante. Prêmio pra todo mundo, prêmio pra ninguém. “Vá ser pop em hollywood”, falou um senhor simpático no celular enquanto eu esperava na fila do café.
Recomendo:
“Otávio e as Letras”
“Cobrador – in God we trust”
“El baño del papa”.
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“El baño del papa”.
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