aventura

Não sei se assisti a decolagem do avião certo, mas num daqueles dois TAMs se foi a Lú rumo às terras européias. Eu fiquei choramingando e soltando bafinho nos janelões, prometendo que logo logo vou encontra-la para levar calcinhas confortáveis e abraços desses que só quem sabe como foram teus verões passados podem te dar. Se foi a Lú e vai ser bem feliz lá onde ela queria tanto estar.
Depois me fui com a mala e a Danusa pra casa do colega Cristian, que tem um píer pro Guaíba e três andares cheios de algos fen-chuís e aromatizantes que nunca entendo. Linda a casa, o sóton, o quintal, a cozinha com acrílicos laranja, os copos quadrados e a cachorra que quase fala. Música, amigos, descobrir um parente perdido, cidadanias, massas fungi, cervejas, martinis, sono, banho, banho, quarto-bem-bom, amigos. A zona sul de Porto Alegre realmente parece uma outra cidade. De mala pelo mercado, de mala no cinema. Assistimos Juno e até chorei. Gostei da “crítica” da Cecília. Depois fomos pra prainha, finalmente. Ventou, ventou tanto que não dava pra ficar perto do mar de olhos abertos. Tomei uma tarde de sol e usei protetor fator 50 pra evitar qualquer cor indesejável, hehe. Comprei duas sapatilhas bonitas (uma de bolinhas e outra xadreza-vermelha) e comi um monte de coisas boas que a mãe da Danusa faz. Brinquei no carro-choque e no crazy-dance fiz uma amiga de 6 anos que se chama Amanda e tem medo de girar rápido. Foi emocionante.

Coisa boa dormir sem obrigação de acordar.

E a viagem de volta foi tranqüila, dois dramins e dois serenus me fizeram babar no ombro do companheirinho de viagem, se chamava Miguel, usava all-star e bebeu da minha água.

Comentários

Anônimo disse…
Eu também queria viajar. Mas tinha que ser meio logo e para isso precisa-se de grana... que é o que eu menos tenho no momento.