Acordou meio malvada. Desgrenhou os cabelos depois de escovar e foi. Foi como quem está no dia de enfrentar o arqui-inimigo. Mil bandeides nos pés, rímel borrado e resto de brilho da noite. Foi. Teve vontade de rir alto, não desesperado, apenas alto. Nada a incomodou. Estava lá, ela e a lista. Tudo certo. Mãos secas. Pontos fixos. Meta traçada. Estava tudo assim, previsível, quando sentiu apertar um sufoco que já vinha de antes, mas reprimido, como um nó na goela. Sabem o que era? A camisa. Ela vestiu virada.

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