Dia estranho.

Quem quiser um drama real e bem escrito clica aqui.

Adoro esse lance de links.
O dia hoje foi tão ameno... Bom mesmo (e única coisa boua) foi pintar um dinossauro azul, de chifres e língua rosa listrada, dentes verdinhos, asinhas pequeninas e camisa floral chupando um picolé de chocolate, tudo isso num super-hiper-mega-papel-cartão-amarelo, com tinta acrílica (tirando a parte que pintei também a minha blusa-preta-de-mangas-bufantes-e-botões-gigantes).

Eu gosto de vento-norte, mas hoje foi estranho. Calorzinho cretino. Me senti incomodada por alguma coisa que não sei o quê no lugar do trabalho. Parecia que não era mais meu. Não sei. Acho que o fato de que eu estava me despedindo e agora parece que tenho que me reacostumar com tudo. Não sei. To com um novelo de lã na goela e umas manchas estranhas na pança e um roxo-esverdeado no braço esquerdo.

Teve uma reunião que anunciou os meses de caos que aos poucos invadem a rotina já agitadinha da agência. Não tenho medo. Um pouco, como tudo o que é novo, mas tenho medo de ficar muito infeliz. Eu fico infeliz sempre que não tenho tempo para pensar no que estou sentindo. Que coisa.

Eu tive insônia ontem. Parei de tomar remedinhos pra dormir, eles me deixavam meio-monga. Não faço o tipo monga, mas o que é pior? Monga de monga ou desatenta de sono? Humnn. Dei umas gargalhadas sozinha e brinquei bastante no Twitter.

Eu costumava ser mais querida, né? De uns meses pra cá tenho me sentido meio satisfeita com estar bem e pouco me importando com os outros, egoísta, né? Tenho me sentido egoísta. Não gosto disso também. Prefiro que pensem que sou tapada do que egoísta.

Bem, é isso. O dia quente e a noite clara. Comi um alfajor gelado e trabalhei bem pouco. Tomara que amanhã estaja frio ou, pelo menos, chovendo.