Crescer
Alguma coisa muito séria está mudando. Confesso que fico um tanto (um tantão) preocupada com a velocidade com que essa coisa muda. Fato um: tinha mais comida que bebida no nosso acampamento. Meio vanerão dançado com o publicitário Mike e eu já pedia arrego. Mais quentão, por favor. Acabou o quentão e ninguém havia sequer vomitado. Falamos sobre publicidade, direção de arte, as vantagens do illustrator sobre o corel e o freehand e qual a melhor forma de exportar os anúncios pra jornais. Depois falamos que queremos apenas criar, escrever e criar e rir, assistir tudo depois de produzido. Os guris lembraram da Alecrim (a axência deles que eu vou ser sócia) e de como é ruim essa coisa de a gente ter de aprender a fazer fazendo pra depois poder cobrar. Será que eu quero ser uma supervisora de criação? Será? Fato dois: voltei cheirosa pra casa.
Ok. Essa coisa mutante me assusta, porque recados do chefe na caixa postal em pleno meio-dia de domingo pra não esquecer o prazo do job é foda. Me irrita profundamente essa falta de humanidade na propaganda. Ora bolas, é tão difícil poder desligar-se um final de semana que seja, desligar-se e não pensar nos uniformes, campanhas e sei lá o quê mais. Não dá, simplesmente não dá. Juro que fiquei umas oito horas sem pensar em nada, mas logo vai subindo aquela sensação de preciso-de-internet-pra-ver-o-pit-e-trabalhar. É meio viciante esse negócio de trabalhar.
De mais a mais, sonhei que era faxineira na alemanha e ficava o dia todo varrendo uma calçada de pedras vermelhas.
Vai a foto do troféu amiga divertida, confeccionado por mim e pela Ellen, com traços do Jô. Valeu Jô, e podem dizer, ficou uma gracinha. hahaha
E o final de semana termina bem. Saldo positivo, pizza de quatro queijos com os arquitetos e seus projetos gigantes. Doação de luvas e mantas e tocas, gentes boas e inteligentes. Músicas de velho, casacos de velho e corredores de infância.
Ok. Essa coisa mutante me assusta, porque recados do chefe na caixa postal em pleno meio-dia de domingo pra não esquecer o prazo do job é foda. Me irrita profundamente essa falta de humanidade na propaganda. Ora bolas, é tão difícil poder desligar-se um final de semana que seja, desligar-se e não pensar nos uniformes, campanhas e sei lá o quê mais. Não dá, simplesmente não dá. Juro que fiquei umas oito horas sem pensar em nada, mas logo vai subindo aquela sensação de preciso-de-internet-pra-ver-o-pit-e-trabalhar. É meio viciante esse negócio de trabalhar.
De mais a mais, sonhei que era faxineira na alemanha e ficava o dia todo varrendo uma calçada de pedras vermelhas.
Vai a foto do troféu amiga divertida, confeccionado por mim e pela Ellen, com traços do Jô. Valeu Jô, e podem dizer, ficou uma gracinha. hahaha
E o final de semana termina bem. Saldo positivo, pizza de quatro queijos com os arquitetos e seus projetos gigantes. Doação de luvas e mantas e tocas, gentes boas e inteligentes. Músicas de velho, casacos de velho e corredores de infância.
Comentários
É. E eu vou passar uma semana na rehab, fazendo um curso... sobre as coisas com as quais trabalho. Pelo menos é só um turno por dia, cidade diferente, amiga junto, mordomias de hotel.
Mas eu aposto um dedo da minha mão como eu vou trocar pelo menos uma meia dúzia de emails com a chefe por dia.
Será que não tem mais cura?
Ow, nem me diga, virei domingo fazendo arte para site que tem que estar no ar na inauguração de uma loja... Inauguração essa que eu nem fui convidado pra filar uma boca livre.