o samba

aviso: se está meio enjoado, não leia este vômito. agora não tem mais vômito, ficaram as dores do trator da madrugada. maldita virose que veio não sei de onde, mas como ando menos cética, ficou sei bem por quê. vomitei o verde do fundo do meu âmago e tu eras a matéria que saía das minhas vísceras, primeiramente forte, desenhando no meu esôfago e fazendo embaçarem meus olhos. da última vez foi transparente e ralo, como agora. em mim. nada. o que resta? passo de colorida à dolorida numa noite fria de samba, resquícios de um vinho bom e pedaços manufaturados de queijo provolone. a boca seca. a sede. a náusea. o deboche. a falta de coragem. a falta de tu.

de mim e do vírus é isso. me deito com ele esperando amenizar a dor. abri as janelas e mandei teu calor embora. agora somos eu, o vírus, as náuseas e os livros.

bom domingo.

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