Domingos.

Às vezes parece que não faz sentido. O quê? Tudo. Uma imensa perda de tempo. Mas perdendo o tempo do quê? Sei lá. Outras coisas. Umas viagens bobas. De repente já tenho 30 anos e não tenho nada. Nada o quê? Não sei. Nada. Quem sabe vire roteiro de romance. Você gostaria? Não sei. Se alguém não tem nada tão interessante pra virar tatuagem, como viraria romance? 22 anos e um monte de coisas. Mas nada. Um monte de planos e o agora vai escapando minuto a minuto. Cada nova febre, cada trabalho procrastinado, cada grito. Não quero viver aqui. Não quero ir embora. Quero junto e de verdade. Sozinha é tão transformador. Transforma a dor. Transforma sempre e eu esqueço e rio. Individual como esses domingos de sol, que pedem grama verde, chimarrão e confortos. Tudo o que não se tem.

Comentários

Anônimo disse…
Tenho sentido a mesma coisa.

24 anos e nada. E aos 30?

Período de reflexões para transformar a dor.
Anônimo disse…
Me rebelei com o domingo! Acordei cedo e fui fazer o que tinha vontade!
E porra, crise dos 30 dá de véspera, mas assim já é precocidade meninas!!! OLha lá! vj