tiros

Acho que exagero as coisas. Nem é tão desesperador esse negócio de fazer folhetos de ofertas. O lance é que eu começo a ficar nervosa muito tempo antes e acho que não sou uma garota prática com questões lógicas. É simples. Tá e pá. Faz um fundinho maios ou menos, taca os preços nos produtos e atira os produtos no fundinho. Simples. Tão simples. Não entendo como isso afeta tanto a minha sanidade. No entiendo.

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Duas novidades. Voltei ao mundo fabuloso das criações em vídeo. Na semana passada a Nana me convidou pra ser parte da equipe de arte de um curta animadado de uns meninos desenhadores divertidos que fazem uns stop-motion fabulosos. Durante a semana que passou decupamos os objetos e foi bem legal. Vai ter uma geringonça pra construir. Meio emo-não-assumido o lance. Acho que tri válida a experiência. Ontem teve reunião de toda a equipe. Todo mundo conhecido-estranho dessas ruas de Santa Maria. Le-gal.

A outra novidade é que, em 2005 dirigi um "audiovisual-poético" com o histórico do HIV em Santa Maria, agora o pessoal daquele vídeo me procurou pra gente fazer um outro. Este vai ser uma coisa que ainda não pensei. Quarta pensaremos. hehehe... Diz que aquele primeiro tá rodando o mundo. Di-ver.

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Uma da manhã o Pedro passou aqui na agência e fomos no Macondinho tomar uma cerveja e conversar da vida. Que curioso como algumas coisas ficam estampadas na cara das pessoas. O Pedro tá me irritando profundamente com a mania dele de ler as mentes femininas. Balonè pra ele.

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Agora é domingo. Tô na agência e comi um pedaço de churrasco hoje. To me sentindo meio mal. Fiquei a semana quase livre de animais. Uhum. 

Não vejo a hora deste folheto acabar e eu poder virar uma noite de quarta na bohemia.