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Às vezes é muito difícil não acreditar em deus. Não estou falando daquele deus que a gente aprende na catequese, naquele deus dos mandamentos e dos pecados, aquele deus dos castigos e das penitências. Não. Me refiro àquela-coisa-que-a-gente-não-sabe, mas que só pode ser deus, quando um desconhecido toca a tua cabeça e reza alguma coisa e a gente chora, chora sem saber, quando a gente-como-eu, bastante cética, sente os braços compridos e um calorzinho dominando o peito, quando seja-lá-quem-for diz: agradeça a deus pela pessoa boa que és, agradeça todos os dias e não sinta medo. Pra mim isso é tudo coisa do poder da nossa mente. Pra mim o homem ainda precisa aprender muito sobre si mesmo. Pra mim as nossas células são as responsáveis por essas emoções. Mas tem uma coisa, gente. Tem uma coisa em mim que é maior que a curiosidade adolescente sobre as drogas, é a curiosidade da fé. Tudo o que eu mais quero e acreditar quando me falam de Buda, de Oriente, de eternidade. (sim, papinho pesado pra um domingo, né? é que sábado tive uma experiencia transcedental, ganhei essa flor aí e desenhos de estrelas amarelas pelo corpo, fiquei impressionadíssima e chorei litros, vi o branco e abracei a paz).
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