trégua das férias





acordou com o despertador do amigo e preferiu ficar dormindo enquanto os caras da net estouravam a parede do quarto. sim. abriu um dos olhos, sentiu o rímel grudando as pálpebras e ficou cega com a claridade. tateou a cama buscando o celular. devia ter ficado na bolsa. na sala. não poderia sair da cama porque estava semi-nua e os caras continuavam furando as paredes do quarto onde ela fingia dormir. não precisava do celular. não precisava medir o tempo e nem acordar. torceu para que o rímel colasse as pálpebras e a fizesse quieta até à noite. ouviu o silêncio. perna esquerda para fora. perna direita. demaquilante. banho de água fria. lembrou dos trechos do sarau. buscou o papel com o poema. pensou num cigarro. lembrou que passara mal. tentou fazer cocô, lembrou do trecho lido pelo professor. riu sozinha, alto.



talvez tenha entrado em sumiço num sem querer de propósito.

Comentários

Marcelo Cordeiro disse…
iiiiiiii, carla,

esse é filho único de mãe solteira... veio do chile comigo... os outros que eu trouxe já foram distribuido... esqueceu de colocar teu nome antes na lista

bjo bjo