respiração coletiva

pode parecer petulante, mas considero que posso fazer qualquer coisa se me dedicar a ela com a constância na qual respiro. não importa o tempo que leve, se consigo visualizar na realização da coisa um objetivo concreto (na frente daquele absurdo que sempre - sem-pre - me atrai) e tiver esse fôlego para respirar e construir, respirar e construir, respirar e construir, eu vou fazer. já disse, não importa o tempo que leve. acredito que existam outras pessoas como eu, dessas que podem fazer qualquer coisa a partir do esforço de respirar pela coisa. isso é bonito, mas muitas vezes nos deixa com pouco ar - e a gente sempre reclama, mas não vai parar nunca, mesmo com pouco ar. a responsabilidade que pessoas como nós - essas que conseguem respirar por coisas que não sejam a própria vida - sentem é acentuada, porque os seres deste tipo não saber ser o contrário. a nossa espécie respira e é responsável por coisas, que a outros olhos podem parecer ridículas, de maneira involuntária.

algumas vezes conversei com pessoas iluminadas - destas que acreditam em almas, missões, horóscopos e energias (e sim, para mim são iluminadas porque entendem de uma coisa pela qual eu não tenho coragem de respirar) e elas confirmaram essa minha "maleabilidade funcional", sou o tipo de gente que está sempre em terreno fértil. isso só aumenta a responsabilidade que eu sinto em relação ao mundo. alguém com "facilidade" para lidar com todas as coisas deveria ser mais útil que eu, não?! o texto tá parecendo petulante? se tiver me avisa, porque na verdade é pra ser um desabafo resmunguento. Pensa comigo: IF SO, I AM THE BEST, o que acontece se eu rateio? ãm? despencarão as núvens do paraíso e a humanidade fenecerá?


(apaguei o último parágrafo pra continuar depois). (to ficando duh~~)

Comentários

Lucas disse…
(@*$*$@+%+#*!*@*$_@@!!!!!!!!!!!
e núvens não tem acento

hehehe
Anônimo disse…
coloquei uma resposta pra ti no meu blog

silvalina.wordpress.com