maligno gênio enganador
até quando? - perguntamo-lhe nos, os desacreditados, os mutilados, os escalavrados e abandodados do amor.
até que me permita sonhar. - responde ele, tão rude, tão sério, tão ingênuo e tão fiel, baixando levemente o rosto e olhando para trás do próprio ombro direito, retomando o pincel, farto de nossas presenças.
no entanto, pressente-se o risco - um concluio, uma trapalhada - e compreende-se a prudência de Freud.
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